O jejum é um voto de abstinência de alimentos por certo período de tempo. Durante o jejum a pessoa demonstra que o seu propósito é mais importante do que o próprio alimento vital para sua sobrevivência.

Tem sido praticado pela humanidade em todas as épocas, nações, culturas e religiões. Pode ser com a finalidade espiritual ou até mesmo medicinal, visto que o jejum traz tremendos benefícios físicos com a desintoxicação que produz no corpo, mas o nosso enfoque é o jejum bíblico.

Em hebraico, jejum significa “cobrir a boca”

Em grego, nesteia, quer dizer “abstinência voluntaria de alimento”

(Lucas 2:37; Atos 14:23)

No contexto espiritual é praticado por pessoas que desejam se consagrar a Deus e aprofundar seu relacionamento com Ele.

Tal prática está presente nas escrituras sagradas no Antigo e Novo Testamento em situações em que homens e mulheres decidiram renunciar alimentos como forma de se dedicar e se consagrar a Deus (Êxodo 34.28; Deuteronômio 9.9; Neemias 9.1-3; 2 Samuel 12.16-23; Mateus 4.1- 2; Romanos 8.5-6; 2 Coríntios 11.27).

O PROPÓSITO DO JEJUM

propósito primário do jejum é mortificar a carne, o que nos fará mais susceptíveis ao Espírito Santo. Há outros benefícios, mas esta é a essência do jejum.

O jejum Vai lhe ajudar a manter-se mais susceptível ao “Espírito de Deus”. O jejum não fará de Deus mais bondoso ou misericordioso para connosco, ele está ligado directamente a nós, à nossa necessidade de romper com as barreiras e limitações da carne. O jejum deixará nosso espírito atento pois mortifica.

Agostinho de Hipona diz que o jejum “purifica a alma, eleva o espirito, sujeita a carne ao espírito, dá ao coração contrição e humildade, dissipa as trevas da concupiscência, extingue os ardores do prazer e acende a luz da castidade.